La Pedrera & Recinto Modernista de Sant Pau

A Casa Milà, popularmente conhecida como La Pedrera, alude ao seu aspeto de pedreira (pedrera, em catalão) ao ar livre. Gaudí concebeu cada pormenor com uma visão artística única, que foi executada por centenas de artesãos da época, que transformaram a pedra e o ferro numa autêntica obra de arte viva e monumental.

Um terraço emblemático com vista panorâmica de 360º sobre Barcelona. As chaminés, as torres de ventilação e as caixas das escadas seguem o ritmo ondulante da fachada. A suas formas simbólicas, tratadas com trencadís de cerâmica, pedra ou vidro, combinam beleza e função num espaço único e repleto de energia.

Um espaço repleto de harmonia que alberga a única exposição de Gaudí dedicada à sua vida e obra. Sob 270 arcos de tijolo, as suas criações são reveladas através de maquetes, planos, desenhos e vídeos. Uma viagem essencial para descobrir a sua arquitetura e entender os fundamentos da sua genialidade.

Uma viagem ao estilo de vida burguês de 1911. Este apartamento mostra como vivia uma família de Barcelona, com mobiliário de época e pormenores desenhados por Gaudí: molduras, maçanetas, pavimentos... Um espaço autêntico que reflete uma época e uma cidade em plena transformação.

Este pátio era a entrada principal dos proprietários do edifício. Um espaço repleto de cor e elegância, com pinturas murais de motivos florais nas paredes e tetos. A grande escadaria, majestosa e envolvente, ergue-se entre formas curvas e luz natural, criando uma atmosfera única.

Um espaço que cativa pelo seu design e riqueza visual. As cores vivas, as pinturas murais espetaculares e a arquitetura cuidadosamente concebida enchem o pátio de vida. As majestosas portas de ferro e vidro, com as suas formas orgânicas e detalhes únicos, dão carácter a este lugar repleto de luz e harmonia.

Como um retábulo monumental, a fachada do Pavilhão da Administração combina tijolo, pedra e cerâmica para narrar a história do hospital. Com portas coroadas por arcos simbólicos e um vestíbulo ricamente decorado, destaca-se pelos mosaicos que explicam as origens medievais do centro.

Destaca-se a escultura de São Salvador com anjos e a varanda presidida por São João de Deus. Com pormenores como as cruzes de Malta e o "G" de Pau Gil, alberga hoje um espaço para a exposição sobre a história do hospital e convida-nos a redescobrir as origens e a vocação do Recinto Modernista.

Este espaço evoca o hospital dos anos vinte. A escultura de São Rafael e Tobias e uma figura feminina recordam os seus benfeitores. No interior, uma recriação com mobiliário original permite reviver a vida hospitalar da época e compreender a evolução da medicina ao longo do século XX.

Pode ser reconhecida pelas absides com grandes janelas que iluminavam as antigas salas de operações. A sua arquitetura monumental, com esculturas e mosaicos, reflete a importância da medicina no recinto. Atualmente, o anfiteatro conserva imagens históricas que nos remetem para as origens da prática cirúrgica.

Uma rede invisível liga as enfermarias abaixo do solo, concebida para transportar pacientes e materiais de forma confortável e discreta. Com azulejos originais e um traçado intacto, os túneis mostram o engenho prático e a visão moderna de Domènech i Montaner. Hoje, fazem parte da visita guiada e revelam a vida oculta que acontecia por baixo do hospital.

Este pavilhão alberga atualmente a sede e os espaços para exposições da Fundação. Restaurado com sensibilidade, combina o esplendor original com novas utilizações. A sala de atos e outras salas acolhem atividades culturais que dão vida ao complexo. É o ponto de partida de uma visita que liga arquitetura, história e vocação social.